segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Leia






A terceira obra literária mais traduzida do mundo,um livro "aparentemente" infantil marcado pela inocência de uma criança que deseja descobrir o sentido da vida,um menino cheio de perguntas e as vezes com um tom imperativo,os cabelos cacheados e loiros um sorriso encantador e um amor inexplicável por sua rosa e o por- do-sol.




Apresenta personagem simbólicos como o rei,o contador, historiador, a raposa a rosa,o bêbado entre outros,cada um com suas verdades absolutas, orgulho,medo,solidão, vergonha, o livro tramite valores, é introspectivo pois possibilita uma reflexão de vida como nos tornamos egoístas,valorizando coisas pequenas,e deixando de lado detalhes grandiosos,uma passagem significativa do livro é quando ele diz que os adultos adoram falar sobre números,o livro deixa claro que os "adultos" são incapazes de entender o verdadeiro sentido da vida, a raposa expressa perfeitamente o que o menino deseja saber,explica-lhe que sua flor é unica entre outras e que ele será responsável por ela( ou por suas atitudes).

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira…
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste…
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços…
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo…


Mas a raposa voltou a sua idéia:


- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo…


A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:


- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!


Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"


A Rosa: eu costumo dizer que sou parecida com a "rosa"(não que tenha orgulho disso),ela é dona de uma beleza, delicadeza e sabedoria ,entretanto possui defeitos me caracterizam bem uma parcela das pessoas, é orgulhosa, chantagista, egoísta, o pequeno menino faz suas vontades e caprichos tem uma boa parte de seu tempo para cuida-la,mais como é natural das mulheres ela nunca está satisfeita.

" Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.


O livro fala sobre pessoas adultas que deixaram seus sonhos junto a infância,e o quanto não somos gratos,ou permanecemos no comodismo sem questionar,mergulhamos em vícios para esquecer problemas, ostentamos luxos,e algumas vezes deixamos de viver, somos forçados por uma indústria de experts que temos necessidades básicas(e quando na verdade somos apenas massa de manobra de uma elite)e algumas vezes somos forçados a acreditar que estamos 'predestinados"vivemos uma utopia social,somos um pouco de cada um dos personagens,somos homens ou mulheres de negócios,acendedores de lampiões, bêbados, reis e rainhas intercalamos entre a raposa e serpente, possuímos espinhos o que não apaga nossa beleza somos donos de nossas verdades é claro que não são absolutas e temos que ter a descendência de aceitar,somos vaidosos precisamos ser admirados,somos o pilotos já fomos desencorajados, entretanto soubemos seguir em frente e provamos que nunca é tarde para recomeçar e correr atrás dos sonhos,sobre tudo somos o pequeno príncipe temos coragem,temos valores,e muitas vezes somos tão inocente quanto.

Um comentário:

  1. lindo, perfeito, o melhor comentário ja lido por mim sobre o livro.
    parabens.
    amo-te

    ResponderExcluir